A população urbana mundial tem crescido consideravelmente ao longo dos anos. No início do século não passava de 16% e no final já é previsto que 50% da população mundial resida em áreas urbanas. Nos países em desenvolvimento esse processo é ainda mais acelerado, chegando a uma taxa de crescimento de 5% ao ano. No Brasil esse cenário chega a 80% da população se encontrando em área urbana, nas chamadas Regiões Metropolitanas.
O crescimento no país foi desordenado depois da década de 60, o que gerou regiões com infra-estrutura bastante defasadas ou inexistentes, interferindo diretamente no abastecimento de água, transporte e tratamento de esgoto e drenagem pluviais.
Justamente por essa desordem, as enchentes hoje são problemas comuns enfrentados em áreas urbanas, seja pela urbanização em si como também por ocupação de terrenos inadequados.
No processo no ciclo hidrológico natural, a água da chuva que não for retida pela vegetação infiltra-se no solo de maneira lentamente, podendo formar aquíferos e posteriormente alimentar nascentes, lagos, rios, pântanos, entre outros. Dessa forma, os níveis de enchentes naturais são mais previsíveis.
O desenvolvimento urbano traz uma impermeabilização desenfreada do solo por conta de telhados, ruas, calçadas, entre outro, e são destinadas a dutos para que possa ser realizado o escoamento. Esse volume que anteriormente era adsorvido de maneira espalhada, passa a exigir uma maior capacidade de escoamento, aumentando a vazão máxima.
Quando um loteamento é projetado, os municípios exigem um projeto eficiente para drenar a água do loteamento. O impacto causado no aumento da vazão muitas vezes não é considerado não elaboração desse projeto. Com uma urbanização acelerada e desorganizada o poder público fica incapaz de ampliar a capacidade da macrodrenagem ocasionando a sobrecarga da drenagem secundário (condutos pela cidade) ocasionando uma inundação.
É possível achar diversas maneiras para tentar contornar essa situação de cheias urbanas como uso de pavimentos porosos, armazenamento em telhados, poços subterrâneos, a própria reutilização das águas pluviais.
Você pode saber um pouco mais sobre as vantagens da reutilização da água pluvial com nosso outro artigo clicando aqui
Além de uma adequada drenagem de águas pluviais, é necessário também uma correta destinação do esgoto residencial, necessitando que sigam todos as normas técnicas para que não seja depositados em qualquer local já que o saneamento reduz, em média, 55% da mortalidade infantil.
Você pode fazer sua parte ao contratar um serviço hidrossanitário com a ENGETOP, diminuindo seu impacto no meio ambiente afim de evitar enchentes e inundações em áreas urbanas. Saiba mais sobre nosso Projeto Hidrossanitário.