É possível aliar o crescimento da tecnologia e desenvolvimento da engenharia com a preservação do Meio Ambiente?
Colocando em pauta a sustentabilidade no ano de 2018, a Semana Mundial do Meio Ambiente foi comemorada entre os dias 1 e 5 de junho, sendo essa última terça-feira escolhida para a celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente. Instituída desde 1981 através do decreto 86.028, essa semana de conscientização no território nacional segue parâmetros recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) através da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente realizada em Estocolmo na Suécia no ano de 1972.
A proposta de valor dessa semana é justamente chamar atenção sobre a necessidade de ações para a proteção do meio ambiente, envolvendo governos de diversos países e, em especial, a sociedade. A ONU traz as pessoas como principais agentes transformadores, seja fazendo algo focado localmente, nacionalmente ou mundial, desde de ações individuais e pontuais até a mobilização de um grupo.
Costuma-se realizar diversos eventos com o intuito de conscientizar a comunidade sobre a importância de preservar todos os tipos de ecossistemas. É comum a realização de palestras em escolas, workshops com diversos temas, ações de coletas de lixos nas praias, plantio de mudas de árvores em espaços públicos.
Por ser uma das áreas que mais agride o meio ambiente e ainda assim uma das mais fundamentais ao crescimento da urbe humana, a Engenharia Civil desenvolve ao longo dos anos novas tecnologias, visando impacto negativo menor ou nulo. Para tal, é de bom costume seguirem-se três princípios: Atendimento das necessidades dos usuários, viabilidade econômica e redução de riscos em canteiros de obras.
Essas mudanças não precisam necessariamente estar nas tecnologias de ponta, no produto final, já que uma simples mudança de atitude no processo pode criar precedentes para um impacto ideal e positivo no ambiente. Projetos mais inteligentes que reutilizam a água da chuva e têm uma maior eficiência energética, reduzindo o volume de lixo e incentivando a reciclagem, são simples e exemplos de ajuda à sociedade que pode ser implantada na maioria dos projetos nessa área.
Somado a isso, existem também tecnologias mais avançadas, como edifícios que despoluem o ar, já existentes em cidades da Rússia e Itália. O Hyper Filter Skyscraper na Rússia é revestido por uma camada de tubos e filtros que imitam a respiração humana no sentido inverso. O prédio filtra o dióxido de carbono e outros gases que agravam o efeito estufa e, por processos químicos, devolve oxigênio ao ar. Já o Palazzo Italia está envolto por painéis de concreto biodinâmico que transforma os gases agravantes do efeito estufa em sais inertes, diminuindo suas concentrações na atmosfera.
Ante o exposto, se torna claro que com o crescimento da sociedade e, junto a ela, da conscientização necessária ao desenvolvimento sustentável, é possível e indispensável atingir-se o patamar de mentalidade e consciência necessários à evolução da tecnologia humana como um todo.
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